Na serra...

Uma quaresmeira

Em meio ao verde

Inesperada e bela

E uma presença

Que nunca se apaga...

Minha inútil pele-pêssego...

Em busca do meu Tristão

 

 

Que o meu Tristão venha das mãos brancas

Da loura, para os meus braços

Porque este amor nascido da magia

Não  perecerá

Ao peso da monotonia...

 

 

Bom dia, Tristão...

(após Tristão e Isolda)

Em 2013

Saudades da minha menina...

 

A menina pede passagem

Sufocada que está

Boca seca, garganta travada

Nem um som, nem um riso

Que dança é essa que não se dança?

Quede o sorriso?

Quede a alegria costumeira?

Hibernados ..inverno

Cala-te! Fecha-te!

Não é tempo de criança

A ciranda se perdeu

Junto com o sorriso teu...