Todos os dias são difíceis sem você. Todo dia o cèu é cinzento, os sons são reles e as cores ao redor não lembram Van Gogh nem Miró.
Viver sem você é cinza. E eu que vivi em teu azul, que conheci o vermelho de sua paixão, e o transparente de tua essência, a escorrer por minha boca!
Quem faz mais falta que você? Que não instiguem as más línguas a falar de filhos!Já dizia o profeta: Eles vêm através de vós, mas não vos pertencem!
Quem será meu então, senão você? Quem me irá amparar na velhice, quando meus neurônios não mais derem conta de relatórios, monografias, estimulos tantos de todos os dias? Quem, dentre os poucos que valorizam o intelecto, perceberá
que de meu corpo se esvai a juventude, e continuará a exaltar minha essência?
Quem se fará o companheiro, o cúmplice, capaz de entender, relevar, amar o que foi, vivendo o que é?
Todos os dias são iguais sem você, embora sejam, cada um deles, um retrato da minha solidão, da minha vida sem você, amado meu.....
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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