domingo, 15 de abril de 2018

Percepções



Do efêmero
a relatividade
vidas, sonhos, sentimentos
ao sabor do vento...
Vem, tempo!

A tua boca
a minha
palavras ditas, pensadas
em frações de nós
que se vão.

A tua lágrima,
a minha
de marcas apagadas
já não têm sentido
se caladas.

Nem querendo ser
sou
O que fui
escorrega-me entre dedos
e se perde
em tudo.

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