Já não somos desejo.
Teu corpo não procura o meu
Minhas mãos já não se perdem
Em teus pelos que se fecham
Em extensas matas e solidões.
Já não habitas meus sonhos
Que se abrem ao estranho
Nunca antes sonhado
Sem viver presente
Futuro ou passado.
São dois os olhos que me perscrutam
Sem que encontrem eco
São duas as dores que me perguntam
Haverá entre florestas
Caminhos que me levem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário