Céu, araucárias
Água corrente
Sol morno de fim de tarde
E o bailado das nuvens.
Cenário para solidão
Que exalo
Como perfume inútil que embriaga só a quem o usa.
Pássaros aos longe
E a inveja da locomoção possível
Da possibilidade de voar para uns braços
Apesar da tempestade que se anuncia
Céu de araucárias recortado
Sons de água e de pássaros
Sol ameno do crepúsculo
Em azul, branco e plúmbeo.
No reflexo teu rosto me sorri
Teus olhos me acenam entre nuvens
E ainda assim é inútil o meu perfume
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